Na minha balança pessoal, a satisfação que tenho com experiências tem muito mais valor do que a aquisição do carro do ano e ou bens de consumo como celulares. Nesses anos trabalhando com o turismo de aventura e de experiência, tenho notado que é cada vez mais fácil encontrar pessoas, assim como eu, que reconheçam que suas experiências em viagens, principalmente com vivências junto à natureza, foram as mais marcantes de sua vida e trouxeram muito mais felicidade.
Outro dia me deparei com um artigo muito interessante do professor Thomas Gilovich, da norte-americana Cornell University, que queria comentar com vocês. Ele fez um estudo demonstrando através de pesquisas que investir em experiências traz mais felicidade do que consumir bens materiais.
O professor Thomas listou três principais pontos positivos que trazem ao investir em experiências e queria comentá-las:
- Investir em experiências melhora as relações sociais mais facilmente e eficazmente do que adquirir bens materiais;
Acampar no alto da montanha sem muito conforto, exposto às intempéries, mas tendo a oportunidade de apreciar o por do sol, deitar sob as estrelas, respirar o ar puro e compartilhar tudo isso com pessoas com pessoas com os mesmos interesses tem muito valor! Esse tipo de experiência une os participantes, estreitando as amizades. Mas não precisa ir até o topo de uma montanha para encontrar e fazer novos amigos. Isso é uma constante em nossos roteiros de aventura e experiência na natureza.Vejo muitas pessoas tímidas ou com receio de ter sua primeira experiência em nossos roteiros por não terem companhia, mas depois de romper essa fase passam a descobrir um mundo novo, cheio de amigos e convites para descontração. Pois essas amizades não ficam só nas trilhas, elas vão para a cidade e se solidificam.Nunca vou esquecer um telefonema que recebi antes de uma caminha de uma pessoa tímida que me disse que não queria “pagar mico”, pois estava fora de forma e não tinha companhia para caminhar. Depois de algumas participações em caminhadas a mesma pessoa comentou comigo: “Ana, lembra que na minha primeira caminhada eu não queria pagar mico. Hoje posso pagar um gorila inteiro, mas não deixo de caminhar. Fiz amigos e me sinto uma pessoa mais saudável.”. - Experiências são incorporadas à identidade de uma pessoa;
Considero a caminhada como uma forma de meditação, um mergulho dentro de si mesmo, principalmente se tratando de longos trechos e vários dias. Nesse tipo de roteiro temos a oportunidade de ir à nossa essência, revisitando nossa vida mesmo sem querer, abrindo as “caixas de Pandora”, separando o que são problemas reais dos problemas “imaginários”, perdoando pessoas que nos feriram e perdoando a nós mesmos, valorizamos a vida e as pessoas.Eu mesma me encontrei em uma viagem. Estava passando por uma fase difícil onde buscava saber quem eu realmente era, o que gostava de fazer e acabei chegando à Chapada Diamantina, sei lá como, com uma mala de rodinhas e sapatos de salto. Foi o início de uma metamorfose e a criação da minha identidade.Outros roteiros como o Caminho de Santiago, são experiências transformadoras, com muito desapego, autoconhecimento e superação. Para muitos é o marco divisor da sua vida. - Provoca menos comparações sociais.
A saúde e a qualidade de vida são de fundamental importância para qualquer ser humano. Seguindo essa linha de pensamento, em minha opinião, caminhar é atividade física mais democrática que existe e pode ser praticada por qualquer pessoa, desde que respeitado seus limites físicos.Todos são iguais ao praticá-la, independente de profissão e classe social. É muito prazeroso poder proporcionar oportunidades de integração, inclusive de várias gerações.
Investir em viagens e experiências na natureza, buscando o Wellness (bem-estar), é uma tendência mundial e aqui no Ana Wanke Turismo e Aventura você pode encontrar várias alternativas para entrar ou continuar nessa “vibe”.