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Como prevenir a fascite plantar ou esporão do calcâneo

Como prevenir a fascite plantar ou esporão do calcâneo

8 abril 2023 8 de abril de 2023 American Academy of Orthopaedic SurgeonsSaúde

O que é a fascite plantar?

Caracteriza-se por uma inflamação ocasionada por microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração das fibras fasciais que se originam no osso. A Fascite plantar surge com maior frequência em indivíduos obesos. A pronação excessiva do pé (pé plano ou chato), apresenta maior probabilidade no desenvolvimento desta doença.

Fascite plantar ou esporão do calcâneo

Quando ocorre a lesão próximo ao osso, este pode tentar se curar produzindo osso novo. Isto resulta no desenvolvimento de um esporão de calcâneo

Alguns artigos dizem que o esporão é conseqüente à Fascite plantar. O esporão do calcâneo faz parte do quadro e se caracteriza por um crescimento ósseo no calcâneo, mas é importante salientar que a dor do esporão não ocorre na fáscia plantar e sim nas lesões causadas pela espícula óssea que se formou no osso do calcâneo, passando a agredir o músculo flexor curto dos dedos, o qual é adjacente a fáscia.

Apenas 50% das pessoas com fascite têm esporão e 10% das pessoas sem dor no calcâneo também tem esporão. Alguns artigos relatam até 50% de pessoas com esporão sem sintomas.

Sintomas da Fascite Plantar

Suas manifestações caracterizam-se pela dor local e ao redor da base do calcâneo e no arco plantar, principalmente ao levantar-se da cama, ou após um período de repouso. A dor é crônica e melhora após a movimentação. Sendo reincidente e diária.

Causas

A Fascite plantar é resultado de uma desordem nas fibras da aponeurose plantar, causada possivelmente por anormalidades anatômicas e uso excessivo. Outros fatores podem estar associados a mesma, tais como: a falta de flexibilidade do arco longitudinal da fáscia plantar e a rigidez das musculaturas da panturrilha, assim como o uso de calçados inadequados e o aumento do tamanho do passo durante a caminhada ou corrida, já que é uma anomalia comum entre corredores.

  • Corridas de longa distância
  • Permanência por longos períodos em pé
  • Calçados inadequados á curva do pé ou de solados flexíveis
  • Danças, incluindo especialidades como o ballet e danças aeróbicas
  • Obesidade
  • Rigidez na musculatura da panturrilha (muito importante)

Possíveis causas da fascite plantar

Anatomia da Fascite Plantar

A fáscia é uma faixa apertada de tecido conjuntivo fibroso denso que prende do calcâneo à base dos dedos do pé (viga para a manutenção do arco longitudinal medial). O tendão calcâneo (aquiles) se conecta com a fáscia, através do osso calcâneo, dessa forma quando o tendão está muito tenso, há uma redistribuição ao longo da fáscia.

Retém músculos e tendões na planta do pé e dedos, reduz a compressão das artérias e nervos plantares e, talvez, auxilia o retorno venoso. Nos triângulos de sustentação existe o coxim adiposo responsável pela diminuição da pressão (amortecedor elástico). A parte da fáscia profunda, inferior às estruturas
plantares, é chamada aponeurose plantar.

Anatomia da fascite plantar

Estatísticas

  • É mais frequente em mulheres variando a taxa na literatura de 4/1 a 2/1 mulheres em relação ao homem
  • Após a quinta década de vida ocorre a redução da gordura do coxim plantar (amortecedor do calcanhar), aumentando a incidência da doença após esse período
  • Atinge cerca de 10% dos esportistas em pelo menos um momento da vida e sua causa mais comum é de origem mecânica, envolvendo forças compressivas que ampliam o arco longitudinal do pé
  • 60% do peso corporal esta distribuído sobre o calcanhar, de 31 a 38% na região da cabeça dos metatarsos e somente cerca de 5% na região medial do pé. Nas atividades de salto o calcanhar absorve 110% do peso corporal enquanto na corrida esse índice aumenta para 220%
  • O acometimento dos dois lados ocorre em menos de 30%

Diagnóstico da Fascite Plantar

O diagnóstico é realizado através da história característica do paciente. O exame radiográfico é necessário para avaliação de deformidades e não apenas para demonstrar o esporão. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética pode ser requisitada em casos de suspeitas de fraturas de stress do calcâneo e artrites com edema medular óssea.

Tratamento

Conservador

  • Alongamentos de panturrilha são os mais importantes pois têm uma participação na fáscia plantar. Exercícios com panos e bolas de tênis podem cooperar com o alongamento da fáscia
  • Bandagem com uso de fitas esportivas. Com o auxílio de fitas apropriadas – kinesio taping – taping therapy – há uma maior proteção da fáscia plantar que auxilia na recuperação
  • A fita tem resultado porque ao ser posicionada em certos lugares elimina a tensão que provocou a inflamação. Na maioria dos casos apresenta melhora imediata.
  • Anti-inflamatórios somente servem em caso de início da inflamação
  • Repouso
  • Gelo (crioterapia) é recomendado nas lesões agudas, recentes. A água quente (termoterapia) é recomendada nas lesões crônicas, antigas e reincidentes. O gelo é analgésico e anti-inflamatório. O procedimento é utilizar uma garrafa congelada e realizar o deslizamento do pé sobre ela. O calor geralmente incomoda os pacientes com fascite plantar. O gelo pode ser mais eficiente. O procedimento é aplicar o gelo até não sentir a sola do pé, cuidando para prevenir queimaduras de frio.
  • Água gelada e massagem

    As palmilhas ortopédicas ou órtese melhoram substancialmente a dor. Mas não a cura. Podem ser feitas sob medida, mas acha-se facilmente em lojas de artigos ortopédicos.

  • Um método que é pouco utilizado e visto como antigo é a utilização dos “splints”, são aparelhos que mantêm o tornozelo em 90° para manter a musculatura posterior da perna e a própria fáscia alongada durante à noite.
  • Elevação discreta do calçado (parte de trás), pois desta maneira diminui a carga sobre a região da origem da fáscia plantar e da dor.
  • Uso de calçados com solado rígido, pois diminui o stress sobre a fáscia durante a caminhada.
  • Uso de suportes de arco plantar (FABS)
Palmilhas

Fisioterápico

  • O ultrassom auxilia com vibrações moleculares de tecidos ricos em água, quando as moléculas de água são colocadas num campo eletrostático, elas sofrem variações constantes na sua localização e esta vibração irá gerar calor. A vibração causa calor na célula, aumentando o metabolismo e causando vasodilatação. O calor interno faz com que, finalmente, acelere toda a inflamação. E consequentemente a cicatrização.
  • Infravermelho. Essa é uma luz apontada ao pé. Tem o objectivo de agir como o ultra-som. Só que na parte mais externa.
  • Terapia por Ondas de Choque Extracorpórea ou E.S.W.T. (Extracorporeal Shock Waves Therapy). Com auxílio de eléctrodos, o fisioterapeuta estimula o músculo da fáscia. O método apresenta ação analgésica, minimamente invasivo.
  • Crochetagem é uma nova técnica manipulativa, desenvolvida pelo fisioterapeuta sueco Kurt Eeckman, colaborador do Dr. James Cyriax age também no tratamento da membrana. A técnica baseia-se na utilização de ganchos ou “crochets”, que são utilizados na quebra das aderências do sistema músculo-esquelético. Divide-se em três fases sucessivas: Palpação digital, palpação instrumental e fibrólise.

Tratamento Cirúrgico

A cirurgia da fascite plantar representa a última opção de tratamento. O procedimento pode ser realizado através de cirurgias abertas (corte na pele) ou cirurgias com auxilio de câmera (endoscópica). A taxa de sucesso varia entre 37% a 60%, dependendo da complexidade. A recuperação depende da idade, peso e atividade do paciente, compreendendo entre 1 a 12 meses.

A remoção do osso em crescimento nem sempre é bem sucedida, em alguns casos são constatados casos de fraturas. A retirada do anexo ósseo da fáscia plantar diminui o arco do pé (podendo ocasionar outros problemas futuros) com baixa taxa de melhora dos sintomas.

 

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American Academy of Orthopaedic Surgeons
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Fundada em 1933, a Academia é a organização mundial mais importante na formação educacional sobre o sistema musculoesqueletal para cirurgiões ortopédicos. Visite o site da Academia.
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9 thoughts on “Como prevenir a fascite plantar ou esporão do calcâneo”

  1. CLÍCIA VALÉRIA disse:
    2 de junho de 2018 às 06:51

    Nossa tirou tds as minhas dúvidas deveria fazer uma matéria mostrando o calçado apropriado para cada modalidade ex: jump, dança, treinos na academia… gostei muito… obgda

    Responder
    1. Ana Wanke disse:
      4 de junho de 2018 às 11:04

      Olá Clicia! Obrigada pelo feedback. Vamos pesquisar e consultar nosso parceiro ortopedista para fazer a matéria sugerida. Precisamos dessas sugestões para continuar melhorando. Grande abraço!

      Responder
  2. Lorena disse:
    15 de janeiro de 2022 às 00:14

    Meu Deus vou procurar um ortopedista urgente todos os dias acordo com uma dor quando piso o pé direito e já tem semanas e que só melhora ao longo do dia

    Responder
  3. Gláucia disse:
    1 de maio de 2023 às 11:18

    Adorei as informações. Faço trekking e o texto ajudou muito. Obrigada pelas informações.

    Responder
  4. Silvia Santos disse:
    9 de fevereiro de 2024 às 21:19

    Bem informativo e prestativo. Esclareceu algumas dúvidas. Gratidão….ahhh fico no aguardo do tipo de calçados.

    Responder
  5. Sonia Maria de Carvalho f silva disse:
    15 de março de 2024 às 17:43

    Obrigado pelas informações!
    Muito esclarecedor.

    Responder
  6. Marcel Affonso disse:
    15 de maio de 2024 às 15:46

    Muito obrigado pela matéria!

    Responder
  7. Sergio disse:
    25 de julho de 2024 às 08:36

    Procurar um bom massoterapeuta e pedir um shiatsu no pé é muito bom e ajuda.
    Além de alongamento diariamente é uma boa palmilha.

    Responder
  8. Jacira Silva disse:
    25 de setembro de 2024 às 19:44

    Amei,a explicação foi bem clara.Esclareceu todas as minhas dúvidas

    Responder

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