Caminhar não é esporte. Embora as empresas de equipamentos esportivos tenham descoberto nela um grande filão: Não, não é um esporte! Não se trata de quem chega antes, no menor tempo ou acumula a maior rodagem. Vale o parêntese para explicar: em uma das tirinhas do Calvin e Haroldo, o Calvin pergunta para o pai porque os adultos gostam tanto de colocar números em seu lazer. A graça é justamente essa: gente grande gosta de estragar com a brincadeira mensurando tudo. Minha (recente e curta) experiência com a peregrinação segue a mesma falsa inocência da tirinha do Calvin: qualquer estatística tira toda a graça do percurso. Transformar a experiência em números reduz o processo a nada. Minha primeira jornada foi