Estávamos em uma viagem em família e era nosso segundo dia em Bangkok. Já tínhamos passado a manhã pelos templos, sob o sol escaldante da cidade e então minha família e eu resolvemos ir a um shopping comer algo e nos refrescarmos no ar condicionado. Quem disse que na cidade não dá para fazer uma boa caminhada? Mas a história dessa caminhada que vou contar aconteceu sem planejamento. Bangkok é surpreendente e os shoppings são um capítulo a parte nessa cidade de contrastes fascinantes. Os shoppings, que se estendem pelos dois lados da avenida, se interligam por passarelas elevadas e com inúmeras lojas e opções de restaurantes e cafés para todos os gostos e bolsos. Você pode ir de um
Uma conjunção perfeita de lagos, rios, montanhas, vales e estepe infinito, caminhando por essa sucessão de imponentes paisagens tendo a natureza na sua máxima expressão – Assim eu defino a Patagônia! Deu para perceber que sou apaixonada pela Patagônia? Ela é um dos meus destinos favoritos. Todo ano faço roteiros para a parte Argentina, mas desta vez o destino era a Patagônia Chilena! Eu estava fazendo pela segunda vez o Circuito W, em Torres del Paine e fui com um novo olhar: Com o olhar de quem estava prospectando uma nova trilha para colocar no calendário da empresa Ana Wanke Turismo e Aventura! Falando em olhos atentos, na Patagônia os animais se mititizam na paisagem. Nas estradas que cortam a
Se você, assim como eu, gosta de estar na natureza, já teve a oportunidade de literalmente “lavar a alma”. Segundo a terapeuta Anna Sharp “Temos um campo eletromagnético, que vai ficando cheio de impurezas. Nada como um banho de água de chuva ou de cachoeira para limpá-lo”. Então da próxima vez que tiver oportunidade, aproveite esse momento em sua plenitude! Banho de Cachoeira: É um dos mais energizantes de todos os tipos de banho. A água que nasce nas montanhas e desce contornando as pedras oferece todo esse vigor a quem tem o privilégio de se banhar nela. Vale até dar uns gritos quando a gente entra em baixo de uma cachoeira: a falta de ânimo e o cansaço excessivo
Deixar tudo que conhece para trás e se expor a outra cultura, a outra língua. Isso é viajar! Isso nos faz ver o mundo com outros olhos e abrir os horizontes! Convido você a viajar comigo para o Nepal, um país exótico, repleto de aromas, sabores e cores. Impossível não se encantar pela amorosidade do seu povo, pela bagunça das suas ruas ou pelo seu harmônico sincretismo religioso. Isso mesmo, não dá para falar do Nepal sem entrar na sua religiosidade. Durante séculos, diferentes influências foram moldando a cultura nepalesa e houve esse grande sincretismo religioso do hinduísmo com o budismo. Hinduísmo O hinduísmo, seguido por cerca de 80% da população nepalesa, é uma das mais antigas tradições religiosas que se
Hesitei muito em escrever sobre o “meu” Caminho de Santiago. Mas, caiu-me na lembrança o título do livro de Eduardo Galeano, falecido escritor uruguaio – As veias abertas da América Latina. Este título ficou tilintando na minha cabeça. Até que, um belo dia, ele se encaixou nas minhas experiências do Caminho de Santiago. Então, motivada pelo título, eis-me aqui para compartilhar uma pequena fração do que vivenciei em sete dias de caminhada. Primeiro dia! Uhulll! Saltitante e feliz dei os passinhos inicias. Só curtindo. Sobe e desce, pedra, pasto, vaca, café, albergue, caminhantes, mais vaca e pasto, carimbo, e muitas setas amarelas. Muitos peregrinos – os calados, os falantes, os cantantes, os mal humorados, os festeiros, uns poucos à moda
Nossa aventura pelos Campos do Quiriri começou cedo. Saímos de Curitiba em 4 veículos 4×4, que não é o transporte mais confortável desse mundo, mas era necessário para vencer o trajeto que queríamos fazer. Depois de muito sacolejo finalmente começamos a subir a serra que nos levaria ao início da caminhada de 15 km. A medida que subíamos a serra, uma linda paisagem ia se descortinando aos nossos olhos e, como bem disse a Anna Caruso “a vista fez valer a pena cada batida de ombro e, às vezes, de cabeça, na porta do carro.” O vento forte (diria que pelo menos uns 65 km/h e com rajadas fortes de derrubar pessoas) se fez presente todo o tempo. Ele, o
Na minha balança pessoal, a satisfação que tenho com experiências tem muito mais valor do que a aquisição do carro do ano e ou bens de consumo como celulares. Nesses anos trabalhando com o turismo de aventura e de experiência, tenho notado que é cada vez mais fácil encontrar pessoas, assim como eu, que reconheçam que suas experiências em viagens, principalmente com vivências junto à natureza, foram as mais marcantes de sua vida e trouxeram muito mais felicidade. Outro dia me deparei com um artigo muito interessante do professor Thomas Gilovich, da norte-americana Cornell University, que queria comentar com vocês. Ele fez um estudo demonstrando através de pesquisas que investir em experiências traz mais felicidade do que consumir bens materiais. O professor
Com a busca pela qualidade de vida e novos desafios, muitas pessoas têm buscado a natureza como um fator de equilíbrio e, com isso, o montanhismo cada vez mais tem ganhado adeptos. No último dia 12 tivemos o tradicional Jantar da Montanha, que ocorre todos os anos na segunda sexta feira do mês de maio e abre a temporada de montanhismo no Paraná. Há 45 anos esse jantar acontece, sob a batuta dos nossos queridos marumbinistas: Vitamina, Farofa e Dalião. É uma ótima desculpa para os montanhistas de todas as idades e clãs se encontrarem e confraternizarem, mas não é a toa que guardamos essa data. Ela está bem próxima a entrada do inverno quando as condições climáticas se tornam
Há exatos 2 anos, no dia 25 de abril, eu guiava nosso penúltimo dia de trekking nas montanhas do Himalaia, Nepal. Estávamos em 20 brasileiros e quase o mesmo número de pessoas da equipe técnica, entre guias locais e carregadores. Já era a reta final de uma série de 9 dias de caminhada que tinha como um dos objetivos principais alcançarmos o Acampamento Base do Annapurna. Naquele dia, quando pensava que nada mais de inesperado poderia acontecer, fomos surpreendidos por um forte tremor. Frações de segundo se passaram até que eu entendesse o que estava acontecendo: um terremoto! Presenciamos o terremoto com uma vista privilegiada Era a nossa parada para almoço. Estávamos num pequeno povoado chamado Chhomrong, na encosta de
Nossa caminhada foi programada para um domingo de Carnaval, quando o movimento de carros seria bem reduzido. Assim logo cedo iniciamos a caminhar descendo a Avenida Senador Souza Naves, seguindo pela Nilo Cairo, André de Barros, Doutor Pedrosa, Benjamin Lins, Avenida do Batel, depois Gonçalves Dias, Avenida Nossa Senhora Aparecida, passando pela bucólica Rua Eduardo Sprada, até terminar no Parque Passaúna. De carro, são 30 minutos para atravessar os sete bairros com trânsito normal nesse trajeto de via única, mas caminhando levamos 4h30min. Muitas foram as surpresas ao longo do caminho. Logo nas primeiras quadras, logo cruzando o trilho do trem na Avenida Souza Naves, encontramos uma pequena pracinha, quase esquecida pelo tempo, mas que abriga um tesouro: uma escultura