Cunha e Paraty fazem parte da Estrada Real. Escolhemos este eixo para percorrê-lo entre os dias 7 a 9 de setembro de 2018 por concentrar além da história, arte e cultura e belezas naturais! Por Cunha passou muito muita riqueza vinda de Minas Gerais e direção a Paraty, o principal Porto exportador de nossas riquezas, como ouro e diamantes. Apesar de Cunha estar no estado de São Paulo e Paraty no estado do Rio de Janeiro, ambas as cidades tem um toque mineiro, não só na comida, mas no jeito de falar e na carinhosa acolhida. Saímos cedo de Curitiba e ao desembarcar na nossa pousada, na região rural de Cunha, já sentimos o cheirinho de uma comida caseira com
A última coisa que eu imaginaria que iria acontecer num trekking atravessando o Campo de Gelo Sul seria tomar um chá de barraca, mas aqui está a continuação da história: Segundo dia: 12/01/2018: O combinado foi de que se as condições climáticas permitissem, sairíamos cedo e, para minha surpresa, não entraríamos no Campo de Gelo pelo Passo Marconi conforme estudei, mas sim por outro caminho mais longo, porém mais seguro. O Passo Marconi tinha uma rampa mais forte e devido ao derretimento progressivo do glaciar estava desprendendo blocos de gelo que tornavam a travessia por ali muito arriscada. A primeira noite de sono não foi como sonhei. Choveu e ventou o tempo todo. Cedinho recebemos água quente e a instrução
Na véspera da nossa saída para a Travessia do Campo de Gelo Sul, no dia 10 de janeiro de 2018, fizemos uma reunião com a nossa equipe para verificação do equipamento e descobri que seríamos 8 pessoas, sendo 2 guias, 2 porteadores (carregadores) e 4 clientes. Ali eu era uma cliente, juntamente com a Danielle, uma alpinista belga muito experiente em montanhas de altitude, a Melina, uma jovem suíça louca por montanhas nevadas e que estava iniciando um ano “sabático” e o Jaison, um coreano muito quieto e recluso, professor de finanças na universidade na Corea do Sul, cujo objetivo ali era a fotografia. Teríamos 8 dias e 7 noites para vencer pouco mais de 90 km. A princípio, se
Lá estava eu pela 6ª vez na Patagônia. Já haviam se passado 5 anos desde a primeira vez que vi a maquete do Campo de Gelo Sul no Centro de Visitantes de El Chaltén. Desde então, ano a ano, eu “namorei” aquele Mundo Branco. Sempre que estava em El Chalten reservava um tempo para ficar sentada no Mirante dos Condores olhando em direção ao Campo de Gelo. Ele está ali, justo atrás do famoso Fitz Roy. Muitas vezes estava sol no povoado, mas atrás dessa montanha as nuvens estavam pesadas e assustadoramente revoltas. Para entender melhor minha descrição aí vão alguns dados: Em média, na cidade de El Chaltén chove 300 mm de água por ano e no Campo de
A caminhada de domingo, dia 5 de agosto foi na “cidade mais alemã do Brasil”, Pomerode: Uma cidade repleta de tradições germânicas, além de possuir um dos maiores acervos de construções enxaimel fora da Alemanha. O Enxaimel é uma antiga técnica construtiva, na qual uma estrutura de madeiras encaixadas tem seus vãos preenchidos com tijolos ou taipa. Durante nossa caminhada pudemos ver os dois tipos: com tijolos e com taipa. A origem desta técnica é ainda muito discutida, mas o mais aceito entre os especialistas e construtores e que hoje está devidamente comprovado, é que o enxaimel assim como o conhecemos tem origem na região da atual Alemanha durante a idade média. A imigração de alemães para o Brasil teve início
Nesse último sábado, dia 4 de agosto, foi dia de descer a Graciosa! Eu (Ana Wanke), Papael Kozechen e Otávio Freitas fomos os guias deste “gracioso” roteiro. Antes mesmo de começar a contar como foi nossa descida, vou abrir um parêntese para falar do tempo: Começamos a acompanhar a previsão do tempo com 10 dias de antecedência, porque num roteiro como esse não podemos bobear! A estrada possui trechos de paralelepípedo que ficam extremamente escorregadios quando molhados. É claro que às vezes São Pedro dá um “olé” na previsão e manda uma chuva orográfica, bem comum na região. Mas não foi o caso desse sábado, que foi tudo de bom, a começar pelo tempo! Saimos às 14h30 para poder fazer a
Sábado, dia 21 de julho, saímos de Curitiba com um amanhecer lindo, onde pudemos ver no horizonte as montanhas que cercam Curitiba. Eu e o Papael pudemos nomear várias montanhas para nossos clientes, contando algumas histórias que as envolviam. Uma das montanhas que se destacava pela sua dimensão e pelo detalhe das duas “placas”, era o Ciririca. Na verdade as placas do Ciririca tem uma história muito legal, que acabamos dividindo com os participantes do roteiro. De tão legal que é essa história faremos um texto especial sobre ela! Descemos pela Estrada da Graciosa e o tempo estava tão bonito que resolvemos parar num mirante para admirar a paisagem. Toda a cadeia do Ibitiraquiri estava descoberta, podendo ser identificados facilmente
Esse sábado, dia 07.07.2018, saímos cedinho, ainda no escuro e com bastante neblina, em direção à localidade de Borda do Campo em Quatro Barras. Para o longo do trajeto até o início do Caminho, para que o pessoal fosse se aclimatando, já fui explicando algumas partes históricas do Caminho do Itupava, como a presença da Fazenda Jesuíta que abastecia o colégio no litoral, alguns nomes históricos e algumas datas como o do calçamento que possui quase 200 anos. O pessoal saiu bem motivado para o início da caminhada, mas antes conferimos as mochilas e seus ajustes, amarração de botas, ajustes de bastões e passamos as últimas instruções. Essa parte parece chata, mas fundamental para a segurança e conforto de todos. Quando
Fazia muito tempo que estava afastada do Yoga, da medicina ayurvédica e da meditação. No tempo que praticava tudo isso não me sentia preparada para ir à Índia, mas desta vez surgiu a oportunidade de dar uma “esticadinha” pelo norte da Índia. E por que não? Eu estaria no Nepal, ali do ladinho! Não tinha muito tempo para decidir. Rabisquei no papel primeiramente só ir à Varanasi, diretamente de Kathmandu, mas não encontrei voos. Como tinha que passar por Delhi, fui incluindo o Taj Mahal aqui e Rishikesh acolá. Na primeira busca na internet achei um retiro de yoga de uma semana num Ashram, juntinho da nascente do Ganges e que se encaixava exatamente nas datas que eu dispunha. “Puxa
Esse domingo, dia 1 de julho, passamos para o Segundo Semestre de 2018. Como o tempo passa rápido, mas soubemos bem como comemorar essa passagem de semestre! Começamos com uma bela recepção aos nossos clientes, que tiveram cafezinho e chá quentinhos esperando por eles no nosso ponto de encontro. Às 7h00 da manhã seguimos em direção a Morretes, cidade conhecida antigamente como Nossa Senhora do Porto e Menino Deus de três Morretes. Antes mesmo de chegar à cidade, numa estrada rural de chão batido, começamos nossa caminhada entre pequenas chácaras rurais e a mata atlântica, região escolhida por famílias de imigrantes italianos, como os Trombini e Malucelli, se instalarem no final do século XIX. Esse roteiro inédito e lindo foi