VAGAS ESGOTADAS. Venha conhecer uma conjunção perfeita de lagos, rios, montanhas, vales e estepe infinito, caminhando por essa sucessão de imponentes paisagens tendo a natureza na sua máxima expressão…
El Bolsón é uma cidade incrustada num vale da Cordilheira dos Andes, por isso, o nome “Bolsão”. Ela fica bem pertinho de Barilhoche, lá no comecinho da Patagônia Argentina. Mas essas duas cidades serviram apenas de apoio para um lindo roteiro que fui prospectar no inverno patagônico de 2018. Voltei apaixonada e vou compartilhar um pouco dessa experiência! Foram 5 dias em meio a trilhas deslumbrantes, paisagens trazidas de contos de fadas e refúgios rústicos e aconchegantes… Bora lá viajar comigo! Começamos a caminhada com a mochila completa e carregando junto as raquetes de neve – que mais parecem pés de pato, mas são súper fáceis de usar e úteis. Iniciamos pela parte baixa e plana. Como estávamos no inverno,
Acordar em meio ao Campo de Gelo era um sonho! Queria degustar cada momento e não conseguia esconder o meu entusiamo pelo privilégio de estar ali! Cheguei a esquecer por alguns minutos que tinha uma tempestade a caminho. Quinto dia: 15/01/2018 Apesar do esforço do dia anterior, o mais difícil da travessia, estava me sentindo bem. Desfizemos o acampamento bem mais rápido do que montamos: Era hora de partir! Arrumadas as mochilas, calçamos o pé de pato, ops, raquetes (risos) para depois nos encordarmos e seguir caminhando. Ainda bem que o meu quarteto saiu por último e pude apreciar o primeiro pelotão caminhando pelo gelo, indo longe. Não demorou muito lá estávamos nós: Jere liderando o quarteto, Dani, eu e, fechando
A equipe foi informada que teria apenas uma janela de um dia e meio para entrar e sair do Campo de Gelo antes que chegasse a próxima tempestade. Então: pernas pra que te quero! Não tínhamos tempo a perder… Quarto dia: 14/01/2018 Para chegarmos no Campo de Gelo Sul foi uma ascensão de quase 800 a partir do nosso acampamento próximo à Laguna de Los Catorze e mais 25 km de caminhada no gelo até o novo acampamento, desta vez em cima do gelo! Antes mesmo de amanhecer já estávamos prontos para o desafio que viria pela frente. O dia começou a clarear e já estávamos entre pedras e gelo. A primeira parte do dia foi a mais difícil e
A última coisa que eu imaginaria que iria acontecer num trekking atravessando o Campo de Gelo Sul seria tomar um chá de barraca, mas aqui está a continuação da história: Segundo dia: 12/01/2018: O combinado foi de que se as condições climáticas permitissem, sairíamos cedo e, para minha surpresa, não entraríamos no Campo de Gelo pelo Passo Marconi conforme estudei, mas sim por outro caminho mais longo, porém mais seguro. O Passo Marconi tinha uma rampa mais forte e devido ao derretimento progressivo do glaciar estava desprendendo blocos de gelo que tornavam a travessia por ali muito arriscada. A primeira noite de sono não foi como sonhei. Choveu e ventou o tempo todo. Cedinho recebemos água quente e a instrução
Na véspera da nossa saída para a Travessia do Campo de Gelo Sul, no dia 10 de janeiro de 2018, fizemos uma reunião com a nossa equipe para verificação do equipamento e descobri que seríamos 8 pessoas, sendo 2 guias, 2 porteadores (carregadores) e 4 clientes. Ali eu era uma cliente, juntamente com a Danielle, uma alpinista belga muito experiente em montanhas de altitude, a Melina, uma jovem suíça louca por montanhas nevadas e que estava iniciando um ano “sabático” e o Jaison, um coreano muito quieto e recluso, professor de finanças na universidade na Corea do Sul, cujo objetivo ali era a fotografia. Teríamos 8 dias e 7 noites para vencer pouco mais de 90 km. A princípio, se
Venha conhecer uma conjunção perfeita de lagos, rios, montanhas, vales e estepe infinito, caminhando por essa sucessão de imponentes paisagens tendo a natureza na sua máxima expressão…